sexta-feira, 25 de junho de 2010


Eu sei que muitas pessoas já se espessaram sobre isso, mas esse blog é meu e como já disse posso repetir o que quiser. Rs. E por mais que eu use palavras parecidas quero falar sobre o teatro.
Com o grupo de dança que faço parte, fizemos algumas modificações nosso local de trabalho, e montamos uma caixa-preta.
Conversando com uma colega, começamos a dizer as coisas que podem acontecer dentro de um palco. O palco é sagrado.
Dentro dessa caixa preta mágica, podem-se construir galáxias, mil mundos indescobertos, podemos ser um, dois, três, quatro cinco pessoa, pode-se matar, morrer, ressuscitar, nascer, podemos amar, “amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar sempre, e até de olhos vidrados, amar”. Podemos voltar a qualquer tempo, ir e voltar no tempo, na vida. Hoje, dentro dessa caixa, pode-se falar de qualquer coisa, de qualquer forma, sobre qualquer pessoa, em qualquer lugar. Isso não quer dizer só acontecem manifestações boas dentro dessa caixa, pois infelizmente, ou felizmente, nem todos sabem lidar com essa liberdade.
Sinto-me feliz, por descobrir essa “coisa de teatro”. Antes que tudo em mim acabe, quero poder muitas coisa, no maior numero de palcos possível, tudo com respeito suficiente, para também ser respeitada. Quero ser linda, feia, boa, “boua”, mãe, amante, monstro, bicho, riso, choro, nada, quero ser dançante, quero ser íntima ao publico.
Não sei o dia de amanhã, mas hoje quero ser desse jeito até o ultimo suspiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário